terça-feira, 9 de novembro de 2010

Gênero Texual: Informativo-Cartaz

Conceituando Gênero informativo- cartaz:O cartaz compõe o quadro de mais um dos gêneros textuais que circundam o nosso cotidiano. Podemos encontrá-lo nas ruas, repartições públicas, estabelecimentos comerciais, em cinemas, teatros, dentre outros.
Diante dos referidos exemplos percebemos a intencionalidade discursiva presente entre ambos, principalmente pelo emprego da função apelativa.

No que se refere aos recursos lingüísticos, o cartaz possui uma linguagem sintética, amplamente objetiva, contendo todas as informações necessárias para alcançar os objetivos pretendidos por meio do discurso. Imagens e criatividade também são pertinentes, no caso da característica persuasiva.

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Genero Textual: Resenha crítica

Conceituando Resenha crítica: é um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião.
Estrutura básica de uma resenha crítica:
• O título
• A referência bibliográfica da obra
• Alguns dados bibliográficos do autor da obra resenhada
• O resumo, ou síntese do conteúdo
• A avaliação crítica


Sinopse:

2010. Nascimento (Wagner Moura) enfrenta um novo inimigo: as milícias. Ao bater de frente com o sistema que domina o Rio de Janeiro, ele descobre que o problema é muito maior do que imaginava. E não é só. Ele precisa equilibrar o desafio de pacificar uma cidade ocupada pelo crime com as constantes preocupações com o filho adolescente. Quando o universo pessoal e o profissional de Nascimento se encontram, o resultado é explosivo.


Ficha técnica:
Tropa de Elite 2 Brasil , 2010 - 116 min
Ação / Drama
Direção: José Padilha
Roteiro: José Padilha, Bráulio Mantovani
Elenco: Wagner Moura, André Ramiro, Maria Ribeiro, Pedro Van Held, Irandhir Santos, Seu Jorge, Milhem Cortaz, Fernanda Machado, Tainá Müller

Crítica a Tropa de Elite 2:

O filme apresenta uma imagem negativa do Brasil no exterior, principalmente a do Rio de Janeiro, uma vez que é evidenciada a corrupção na polícia civil, na política e na secretaria de segurança. Mostra o envolvimento do governador do Rio de Janeiro com milicianos, apresenta a câmara dos deputados como um ninho de corruptos.

O filme foi estreado no ano de eleição o que pode ser visto como uma forma sutil de oposição ao atual governo do Estado do Rio de Janeiro.

O filme elimina toda esperança de solução para o problema da criminalidade no Brasil, já que existe uma parceria entre os governantes e os criminosos onde estes muitas das vezes financiam as campanhas eleitorais.

Por outro lado exalta o BOP em detrimento a policia civil, sendo este o único órgão onde não existe corrupção.

Sabemos que o Brasil enfrenta muitos problemas com a corrupção, porém não se pode generalizar, visto que existem muitas pessoas íntegras e comprometidas em fazer o que é certo nesses órgãos tidos como a banda podre, como é o caso da polícia civil apresentada pelo filme.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Genero Textual: Carta

Conceituando carta: Carta é um tipo de texto que se caracteriza por envolver um remetente e um destinatário. É normalmente escrita em primeira pessoa, e sempre visa um tipo de leitor.

É necessário que se utilize uma linguagem adequada com o tipo de destinatário e que durante a carta não se perca a visão daquele para quem o texto está sendo escrito.

Dependendo do leitor há até mesmo tratamentos específicos, no caso de autoridades como o papa (Vossa Santidade), o juiz, o presidente, entre outros.

Há algumas características que marcam esse tipo de texto:

- Local e Data
- Destinatário
- Saudação
- Interlocução com o destinatário
- Despedida

EX:

Carta para papai Noel

Querido Papai Noel, este ano eu me comportei direitinho obedeci a mamãe, fui para a escola, tentei fazer todas as tarefinhas que a tia passou, claro que tive muitas dificuldades porque muitas das vezes eu estava com tanto sono que não conseguia ficar acordado para fazer o dever de casa devido a um árduo dia de trabalho no sinal depois da escola.

Tenho sete anos de idade sou de uma família de cinco irmãos, por ser o mais velho eu e o meu irmão de cinco anos ficamos responsáveis por levar dinheiro para casa.

A minha mãe quando não está drogada é uma boa mãe, ela fica em casa cuidando dos meus irmãozinhos e amamentando o meu irmão caçula.

Ela trabalha em casa, eu só não sei direito o que ela faz, só sei que ela recebe uns homens que segundo ela são seus clientes. Quando esses clientes chegam lá em casa, ela manda eu e os meus irmãos esperarmos eles conversarem lá fora, quando ele sai, ela fuma muito e fica nervosa, nessa hora ela bate na gente a toa, por isso procuramos não fazer perguntas e nem irritá-la.

Quando chego em casa por volta das 21:00 h entrego o dinheiro que consegui no sinal para a minha mãe e vejo se sobrou comida para eu comer e espero todos irem dormir para eu fazer o dever de casa que a tia da escola passou, no dia seguinte eu acordo 7:30 h visto o uniforme e vou para a escola.

Gosto de ir para escola porque lá tem merenda e a comida é muito gostosa, as vezes nem consigo me concentrar na aula direto porque a minha barriga está doendo tanto que não vejo a hora da merenda.

Papai Noel, fui um bom menino este ano por isso te peço, por favor, faça com que todo dia eu consiga levar dinheiro para casa para a minha mãe não me bater mais e ficar feliz e parar de se drogar, e que todo o dia tenha comida, não deixa mais eu e meus irmãos irmos dormir com fome.

Ah! Se não for pedir de mais eu gostaria de ganhar também uma bicicleta para mim sem rodinha e uma para o meu irmão com rodinha, um carrinho de controle remoto para o Juninho, um caminhão de brinquedo para o Pedrinho, e um patinho de borracha para o meu irmão caçula.

Por favor, leia a minha cartinha este ano, já que todos os anos eu te escrevo e até hoje você não me respondeu.

Desde já te agradeço querido papai Noel!!!

Ass: Luisinho.

São joão de Meriti 03/11/2010


Esta carta é fictícia, mas não deixa de ser uma realidade de muitas crianças brasileiras.

domingo, 31 de outubro de 2010

Genero Textual: Charge

Conceituando Charge:
O gênero charge articula harmoniosamente as duas linguagens – a verbal e a não-verbal. Ela demonstra que o sentido dele é construído na oscilação entre o já-dito e o não-dito.

A charge não se limita apenas a ironizar, mas acrescenta ao cômico, criado pela deformação da imagem, um dado singular: a crítica, que visa levar o leitor a solidificar sua posição acerca de um determinado aspecto da realidade, sendo o foco principal os fatos políticos.

"Um povo ignorante é o instrumento cego de sua própria destruição"

Genero Textual : Descritivo

Conceituando Gênero Descritivo: É a ação de descrever algo ou alguém, sendo considerado o ato de narrar, porém minuciosamente, visando sempre os mínimos detalhes, fazendo um retrato distinto e pessoal de alguém ou algo que viu. Para fazer uma boa descrição não é necessário que a mesma seja perfeita, pois ela varia de acordo com o grau de percepção de cada um. Deve-se sempre descrever as cores, a altura, o comprimento, dimensões, características físicas, características psicológicas, tempo, clima, vegetação, peso, textura, localização entre outros.

EX:

Meu nome é Alessandra, tenho 26 anos de idade, sou morena, cabelos castanhos e longos, olhos castanhos, tenho 1,62m de altura, peso 53 kg, e uso aparelho ortodôntico.

Sou alegre, comunicativa, amiga, carinhosa e adoro curtir a vida ao lado do meu excelentíssimo esposo!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Gênero Textual: Instrucional


Conceituando textos instrucionais:Pertencem aos gêneros textuais, cuja finalidade do discurso é de instruir, orientar sobre algo.
Fazendo parte desta modalidade estão: regras de jogos, folhetos explicativos, instruções de provas, receitas culinárias, guias de cidades, entre outros.

Jogo da Forca

Esse é um jogo que estimula a capacidade de raciocínio das crianças, ajuda no conhecimento de vocabulário e conhecimento da escrita correta das palavras.

Como brincar: uma criança pensa em uma palavra. Em seguida, trace com um lápis em um papel quantas letras possui a palavra que pensou. A outra ou as outras crianças vão tentando adivinhar qual a palavra pensada pelo colega sugerindo as letras.

Cada letra acertada é marcada no riscado correspondente a ela (traços já feitos no início da brincadeira). Cada letra errada desenha-se parte do corpinho de um boneco (cabeça, tronco e membros).

Se o bonequinho for desenhado antes que o colega acerte a palavra o vencedor é a criança que pensou na palavra, senão a criança que sugeriu a letra é que a vencedora.

Invente palavras das mais variadas possíveis e conte com a ajuda do dicionário para escrevê-la corretamente!

Gênero Textual: Resenha

Conceituando Resenha: A resenha é um gênero textual em que se propõe a construção de relações entre as propriedades de um objeto analisado, descrevendo-o e enumerando aspectos considerados relevantes sobre ele.
Serve para apresentar outro (texto-base), desconhecido do leitor. Para bem apresentá-lo, é necessário além de dar uma ideia resumida dos assuntos tratados, apresentar o maior número de informações sobre o trabalho: fatores que, ao lado de uma abordagem crítica e de relações intertextuais, darão ao leitor os requisitos mínimos para que ele se oriente quanto ao grau de interesse do texto-base.
O objeto resenhado pode ser de qualquer natureza: um romance, um filme, um álbum, uma peça de teatro ou mesmo um jogo de futebol. Uma resenha pode ser "descritiva" e/ou "crítica".

VIGIAR E PUNIR
“OS CORPOS DÓCEIS”

Focault inicia o capítulo falando sobre o que seria o soldado ideal em princípios do século XVII, identificado como alguém que traz, geneticamente, as características perfeitas para o ofício. Ser soldado ou não, era inerente à constituição física dos rapazes, o soldado já nascia soldado.
Na segunda metade do século XVIII, o recruta tornou-se algo que se fabrica,
ensinando-lhe desde a postura correta até o eficiente manejo das armas. Essa mudança é uma das marcas da descoberta do corpo, na época clássica, como objeto e alvo de poder.
O homem é tido então como o homem-máquina: corpo útil, corpo inteligível que é também o corpo adestrável, manipulável.
Isso direciona a uma noção de docilidade em que o autor define como dócil o corpo que pode ser submetido, transformado, utilizado e aperfeiçoado.
Em qualquer sociedade, em qualquer época, o corpo está preso por poderes limitadores, mas Focault argumenta que o século XVIII inaugurou novidades nas técnicas de submissão em três níveis: o controle do corpo passou a ser trabalhado detalhadamente, a coerção se tornou uma prática e o corpo foi reduzido à sua expressão meramente mecânica. Assim, o homem é agora um
objeto coagido a ser eficiente e essa coação se dá por meio do exercício da disciplina.
No terceiro nível de mudança, Focault identifica a nova modalidade de coerção que passa a ser constante, codificando o tempo, o espaço e os movimentos desse homem reduzido à condição de máquina. A disciplina do corpo é uma forma de dominação e o homem se torna tão obediente quanto útil, ou seja, ganha uma expressão economicista que o desumaniza em essência e isso acarreta a dissociação do poder mesmo do corpo. Isso porque a disciplina aumenta as forças do corpo, em termos de utilidade econômica, enquanto diminui essas mesmas forças, como política de obediência.

Referencia bibliográfica:

FOUCAUT, Michel, Vigiar e Punir, Os corpos dóceis.


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Gênero Textual: Fábula

Conceituando Fábula:
Fábula é uma pequena narrativa em que se aproveita a ficção alegórica para sugerir uma verdade ou reflexão de ordem moral, com intervenção de pessoa, animais e até entidades inanimadas.( Modeiro Dicionário de Língua portuguessa-Michaelis)

Características das Fábulas

A fábula trata de certas atitudes humanas, como a disputa entre fortes e fracos, a esperteza, a ganância, a gratidão, o ser bondoso, o não ser tolo.

Muitas vezes, no finalzinho das fábulas aparece uma frase destacada chamada de MORAL DA HISTÓRIA, com provérbio ou não; outras vezes essa moral está implícita.

Não há necessidade de descrever com muitos detalhes os personagens, pois o que representam nas fábulas (qualidades, defeitos) já é bastante conhecido.

Tempo indeterminado na história.

É breve, pois a história é só um exemplo para o ensinamento ou o conselho que o autor quer transmitir.

Conflito entre querer / poder.

O título não deve antecipar o assunto, pois não sobraria quase nada para contar.

A resolução do problema deve combinar com a sua intenção ao contar a fábula e com a moral da história.

Este texto representa uma releitura da fábula "A cigarra e a Formiga" original de Esopo.



A Cigarra e a Formiga é uma das fábulas atribuídas a Esopo e recontada por Jean de La Fontaine.

Tendo a cigarra cantado durante o verão,
Apavorou-se com o frio da próxima estação.
Sem mosca ou verme para se alimentar,
Com fome, foi ver a formiga, sua vizinha,
pedindo-lhe alguns grãos para agüentar
Até vir uma época mais quentinha!

- "Eu lhe pagarei", disse ela,
- "Antes do verão, palavra de animal,
Os juros e também o capital."

A formiga não gosta de emprestar,
É esse um de seus defeitos.

"O que você fazia no calor de outrora?"
Perguntou-lhe ela com certa esperteza.

- "Noite e dia, eu cantava no meu posto,
Sem querer dar-lhe desgosto."

- "Você cantava? Que beleza!
Pois, então, dance agora!"

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Texto: Gêneros Textuais: Definição e funcionalidade de Luis Antonio Marchusi.

-Povos de cultura essencialmente oral desenvolvem um conjunto limitado de gêneros.
-Caracterizam-se muito mais por suas funções comunicativas, cognitivas, e institucionais do que por suas peculiaridades lingüísticas e estruturais.
-“Transmutação dos gêneros”
-Oralidade e escrita: uma relação híbrida
-“Em muitos casos são as formas que determinam os gêneros e, em outros tantos serão as funções”.
Tipo textual X Gênero textual:
-Tipo textual: Construção teórica definida pela natureza lingüística de sua composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas).
- Em geral são: narração, argumentação, exposição, descrição, injunção.
-Gênero textual: Apresentam características sócio-comunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica. Os gêneros são inúmeros, exemplo: Telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, poesia, etc.
-Domínio discursivo: São práticas discursivas dentro das quais podemos identificar um conjunto de gêneros textuais que, às vezes, lhe são próprios (em certos casos exclusivos) como práticas ou rotinas comunicativas institucionalizadas. Exemplo: discurso jurídico, discurso jornalístico, etc.
-Texto: É uma entidade concreta realizada materialmente e corporificada em algum gênero textual.
- Discurso: É aquilo que um texto produz ao se manifestarem alguma instancia discursiva.
-Intertextualidade: Inter-gêneros, um gênero com função de outro.
-Heterogeneidade tipológica: Um gênero com a presença de vários tipos...
Continua...

Da fala a escrita...